“Não quero que me chamem de gay. Sou um homem”, foi isso que o estilista italiano e gay [vou enfatizar isso até o final da postagem] Stefano Gabbana, disse para o jornal italiano Corriere della Sera. O estilista da grife Dolce & Gabbana, fez esse pedido ao jornalista que o entrevistou e ainda acrescentou: “É inacreditável que este termo ainda seja usado hoje em dia”, continuou.
Famoso pelas declarações polêmicas relacionadas ao movimento LGBT, o estilista afirmou que não precisamos lutar por direitos gays, mas por direitos humanos e que o termo "gay" serve apenas para etiquetar as pessoas. “Eu penso que, como uma pessoa famosa, posso ajudar a espalhar uma nova cultura, não mais baseada em direitos gays, mas em direitos humanos”, afirmou.
Gabanna contou que se descobriu gay aos 18 anos, mas precisou de terapia para aceitar. “Eu já sabia por um tempo, mas não tinha coragem de admitir. Apenas com terapia eu entendi que havia sinais claros desde a minha infância”, contou.
Alguém mais acha que já está na hora dele voltar a terapia? Tá precisando! Deslegitimar as lutas do movimento LGBT alegando a defesa dos "direitos humanos"é um desvio de discurso e sério problema de aceitação. A humanidade tem avançado na defesa dos direitos "humanos" mas ainda assim, minorias ficaram de fora dessa evolução, a exemplo os gays, que até hoje lutam legalmente pelo direito ao casamento em várias regiões do planeta. Defender a luta dos direitos ditos "gays" não diminuiu os direitos "humanos", pelo contrário, só os torna mais humanos ainda.