A Ordem dos Advogados do Brasil entrou na luta contra a "cura gay", na terça-feira, 19, o órgão decidiu que vai ingressar na ação como amicus curiae - "amigo da corte" -, uma entidade não ligada à causa mas que traz esclarecimentos durante o processo. “A OAB tem de ingressar em juízo na condição de amicus curiae para que eventual decisão de mérito nessa ação não represente de forma alguma retrocesso social que implique no tratamento de homossexuais como portadores de doença, o que é inaceitável”, explica o presidente nacional da OAB, Claudio Lamachia.
Além da OAB, o Conselho Federal de Psicologia (CFP) também entrou na briga e deve recorrer da liminar que dá brechas para a prática das terapias de "reversão sexual". Para o CFP, esse tipo de "terapia" é uma violação dos direitos humanos e não tem embasamento científico. Desde 1990, a homossexualidade deixou de ser considerada doença pela Organização Mundial da Saúde.